Queria escrever pra você e não sabia bem o que dizer. Pensei em começar pedindo desculpas, mas também não sabia exatamente porquê. Me ocorreu que se vou pedir desculpas tenho que citar os motivos, um deles ao menos, e aí percebi que não sou boa com palavras.
É, quando o assunto é você todos os significados ficam pendentes no ar esperando confirmação. Qualquer denominação, abreviação, extensão e derivados de palavras perdem o sentido. Eu que adoro definir as coisas, não consigo achar algo que represente, fielmente, o que você é pra mim. É que você é tanta coisa e às vezes é coisa nenhuma. Como naquela semana que a gente ficou sem se falar e você era só um borrão na minha mente, ou quando a gente se falava todos os dias, sempre, 5 vezes como em um estranho esquema para nos fazermos presentes mesmo a distância; àquela sua viagem aproximou a gente né?
E aí você era os momentos do dia em que eu esperava pra falar contigo. Ou quando a gente não se largou por umas 72 horas no feriado de julho, lembra? Estranho, porque o feriado era só por 24 horas, acho que a gente inventou algum outro pra não ter que ir embora... Ali você era eu. Não tinha como definir algo que estava tão em mim, como você estava.
Voltando às Desculpas, desisti. Elas não fariam sentido.
Aí pensei em começar dizendo que melhorei o meu inglês, que tô pensando em viajar; e que talvez passe por aqueles lugares que planejamos. Ia pedir aquele roteiro que você fez. Não seria exatamente uma desculpinha, é verdade. Preciso mesmo do roteiro. Você era o organizado do lugar. Ta tudo uma bagunça agora. Mas achei que você poderia interpretar como um convite pra irmos juntos. E sério, não é a intenção. Ainda preciso de um tempo só. Tempo pra ser eu e pra dar errado se for o caso.
Agora cabe as desculpas. Já escrevi tanto e não disse o porquê de te escrever. A verdade é que não precisa de um motivo, a menos que ele esteja tão claro quanto os dias ficam, logo cedo, nas manhãs de fevereiro.
Tomara que ainda se lembre dessas manhãs, assim nem vai precisar me escrever perguntado o motivo...
Mas escreva ok!?
É, quando o assunto é você todos os significados ficam pendentes no ar esperando confirmação. Qualquer denominação, abreviação, extensão e derivados de palavras perdem o sentido. Eu que adoro definir as coisas, não consigo achar algo que represente, fielmente, o que você é pra mim. É que você é tanta coisa e às vezes é coisa nenhuma. Como naquela semana que a gente ficou sem se falar e você era só um borrão na minha mente, ou quando a gente se falava todos os dias, sempre, 5 vezes como em um estranho esquema para nos fazermos presentes mesmo a distância; àquela sua viagem aproximou a gente né?
E aí você era os momentos do dia em que eu esperava pra falar contigo. Ou quando a gente não se largou por umas 72 horas no feriado de julho, lembra? Estranho, porque o feriado era só por 24 horas, acho que a gente inventou algum outro pra não ter que ir embora... Ali você era eu. Não tinha como definir algo que estava tão em mim, como você estava.
Voltando às Desculpas, desisti. Elas não fariam sentido.
Aí pensei em começar dizendo que melhorei o meu inglês, que tô pensando em viajar; e que talvez passe por aqueles lugares que planejamos. Ia pedir aquele roteiro que você fez. Não seria exatamente uma desculpinha, é verdade. Preciso mesmo do roteiro. Você era o organizado do lugar. Ta tudo uma bagunça agora. Mas achei que você poderia interpretar como um convite pra irmos juntos. E sério, não é a intenção. Ainda preciso de um tempo só. Tempo pra ser eu e pra dar errado se for o caso.
Agora cabe as desculpas. Já escrevi tanto e não disse o porquê de te escrever. A verdade é que não precisa de um motivo, a menos que ele esteja tão claro quanto os dias ficam, logo cedo, nas manhãs de fevereiro.
Tomara que ainda se lembre dessas manhãs, assim nem vai precisar me escrever perguntado o motivo...
Mas escreva ok!?